Os Nossos Serviços
Psicoterapia online especializada para portugueses na Suíça, focada em relações, personalidade e saúde mental.
Personalidade
Tratamos perturbações da personalidade e promovemos desenvolvimento maturativo profundo e reestruturativo.


Relações
Apoio especializado para dificuldades nas relações sociais e íntimas, incluindo amorosas e familiares.
Depressão e Ansiedade, Mal-Estar Generalizado, Inquietude, Burnout, Inibição.
Intervenção eficaz para sintomas de depressão e ansiedade com técnicas psicoterapêuticas avançadas.




Perguntas Frequentes
A quem se destinam os nossos serviços?
Os serviços destinam-se a cidadãos portugueses residentes na Suíça, especialmente em Zurique e Genebra.
Como funciona a psicoterapia online?
A psicoterapia é realizada por videochamada, garantindo confidencialidade e conforto no ambiente escolhido pelo cliente. Sugerimos uma ligação robusta, podendo ser atestada por aqui - https://ping.canbeuseful.com/en
Quais problemas são tratados?
Tratamos questões relacionadas com depressão, ansiedade, inquietude, burnout, inibição, perturbações da personalidade e dificuldades nas relações amorosas e sociais.
Preciso de encaminhamento médico?
Não é necessário encaminhamento; pode marcar diretamente uma consulta inicial para avaliação e orientação.
Como agendar uma sessão?
O agendamento é feito online, com flexibilidade de horários para melhor atender às suas necessidades.
Sobre as Psicoterapias Psicanalíticas
A Psicanálise e a Psicoterapia Psicanalítica são psicoterapias de alta potência que visam aceder às origens profundas (muitas vezes inconscientes) dos sintomas, do sofrimento emocional e do sofrimento mental, pelo que se tratam de intervenções psicológicas de profundidade. São intervenções focadas sobre a origem dos problemas emocionais, mentais, comportamentais e da relação com os demais, e não necessariamente sobre sintomas. O sofrimento e o sintoma são percebidos enquanto expressão de problemas, faltas ou conflitos internos, sendo fundamental o entendimento em profundidade dos mesmos. O trabalho sobre a origens dos problemas psicológicos resulta na resolução e/ou transformação a curto, médio ou longo prazo, do sofrimento e dos sintomas, ao passo que o trabalho sobre os sintomas frequentemente resulta na formação ou deslocamento dos mesmos para outras áreas da vida ou da personalidade.
A psicoterapia psicanalítica é simultaneamente uma psicoterapia de profundidade e um processo de desenvolvimento pessoal que, para além do alívio do sofrimento e sintomas, visa o retomar do desenvolvimento da personalidade e dos processos maturativos, bem como o desenvolvimento e expansão da mente por via da relação psicoterapêutica. O processo psicoterapêutico e a autoanálise instalam-se gradualmente no interior da pessoa, adquirindo autonomia. Desta forma, e enquanto característica exclusiva da Psicanálise e da Psicoterapia Psicanalítica, os ganhos psicoterapêuticos continuam a surgir mesmo após o fim do tratamento, muitas vezes ao longo de toda a vida.
Estas formas de psicoterapia são dirigidas aos processos maturativos próprios da personalidade e suas vicissitudes, ao autoconhecimento, e à expansão da capacidade de pensar. O caminho para o autoconhecimento é vitalício pois enquanto seres humanos encontramo-nos repletos de autoilusões sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre a vida. A compreensão em profundidade da nossa complexidade e contradições emocionais, comportamentais e morais permite em última análise o acesso à derradeira serenidade e maturidade. De igual modo esta autocompreensão gradual permite também uma maior compreensão dos demais e das suas idiossincrasias, pelo que nos dá acesso a uma maior capacidade empática e a capacidade acrescida de construção de vínculos e relações mais genuínas, profundas, íntimas e gratificantes.
A Psicoterapia Psicanalítica é uma intervenção psicológica dirigida ao alívio das várias formas e expressões de sofrimento emocional e mental, e das várias expressões sintomáticas, no sentido da remoção das inibições contra as capacidades de estar só, de amar, de trabalhar, de construir relações satisfatórias, bem como ao serviço da autorrealização individual - o direito de cada um à realização individual ao longo da vida enquanto indivíduo autónomo, dotado de uma identidade peculiar, única e irrepetível. Esta individualidade fundamental implica que alguém se possa perceber e se fazer perceber enquanto pessoa diferenciada, com uma individualidade própria marcada por necessidades, desejos, sentimentos, pensamentos, angústias, fantasias, ideais, valores e objetivos próprios e bem definidos. Estes aspetos deverão coexistir harmoniosamente no íntimo de cada um de nós, servindo fundamentalmente enquanto recursos orientadores preciosos para a jornada que é a vida, assim como a bússola, o quadrante e o astrolábio outrora orientavam os navegadores e aqueles que se aventuravam “por mares nunca dantes navegados”...
A Psicoterapia Psicanalítica é um processo e caminho de entrega gradual (mediante a confiança que vai crescendo na relação terapêutica com o terapeuta) que permite que a pessoa se possa ligar verdadeiramente a ela própria, descansar verdadeiramente e muitas vezes retomar o crescimento de um Eu mais livre, mais capaz de poder ir encontrando, usufruindo e reajustando as suas escolhas, caminhos, ritmos e liberdades, dentro e fora de si, um Eu menos reprimido, mais espontâneo, livre e dono de si mesmo.


O Papel do Psicoterapeuta
O papel de um psicoterapeuta em psicoterapia psicanalítica é ajudar quem o procura a lidar com as suas emoções mais difíceis e a organizar o pensamento. É uma ajuda e um trabalho contínuo que, no contexto de um encontro específico entre duas pessoas, resultam no germinar de formas mais adaptativas de lidar com as dificuldades pessoais, na redução de angústias e insatisfações instaladas nas diferentes áreas da vida, e na promoção contínua da autonomia individual.
O psicoterapeuta respeita e promove a autonomia e a identidade individuais e procura ajudar a própria pessoa a encontrar dentro de si as respostas que procura para os problemas que a afligem, que comprometem as suas relações e os seus objetivos de vida. O psicoterapeuta é alguém que, ao longo de uma psicoterapia, procura lançar luz sobre aquilo que a própria pessoa até então não pôde ou não conseguiu ver dentro de si, mantendo sempre essa luz acesa, mesmo quando por algum motivo ela parece voltar a apagar-se.
À medida que o "falar" se desenrola em sessão o psicoterapeuta constrói e aplica intervenções que procuram conter a ansiedade e transforma-la em coisas positivas; pôr a pessoa a pensar; oferecer novos pontos de vista; identificar padrões de funcionamento por detrás de dificuldades pessoais e relacionais; construir uma "aliança terapêutica"; ajudar na regulação das emoções e da autoestima; trabalhar resistências internas, etc..
Durante cada sessão muito se passa dentro do psicoterapeuta. Por isso é tão importante e exigente a formação pós-graduada do terapeuta psicanalítico, que envolve um longo processo pessoal de psicanálise (ou psicoterapia psicanalítica) e supervisão contínua durante muitos anos. Ao longo de cada sessão estas são algumas das “tarefas internas” que acontecem no psicoterapeuta:
Mantém a sua atenção naquilo que lhe é transmitido verbalmente, mas também naquilo que lhe é transmitido não-verbalmente (maior parte do nosso discurso acontece de facto não-verbalmente);
Procura colocar-se no lugar da pessoa que está à sua frente e tenta perceber como é experiência daquela pessoa a partir de dentro, como sente e pensa;
Procura perceber como é que aquela outra pessoa o faz sentir e que papeis lhe vão sendo atribuídos (inconscientemente) a cada momento da psicoterapia;
Procura perceber como se sente aquela outra pessoa face à presença, posição e função do psicoterapeuta, bem como face às suas tentativas de ajudar a fazer sentido daquilo que lhe é transmitido;
Procura, através da narrativa da pessoa (e não só), perceber quais as suas angústias fundamentais e as defesas psíquicas centrais (modos tendenciais de fazer face a essas mesmas angústias, bem como à ansiedade de uma forma geral); procura também aferir a flexibilidade ou exclusividade no uso dessas defesas (o que se relaciona com o entendimento da organização e estrutura de personalidade de determinada pessoa);
Procura outras expressões do mundo inconsciente;
Procura cruzar tudo o que lhe é dito em sessão, e aquilo de que se apercebe a cada momento da sessão, com a sua experiência clínica, formação e conhecimentos;
Procura gerir momentos de incerteza, de desconhecimento ou de dispersão, esperando pacientemente pelos momentos em que sentidos até então ocultos ou fugazes parecem emergir, criando oportunidades e potenciando transformações;
Procura sistematicamente sintetizar tudo isto para que, mediante a sua sensibilidade, consiga construir e articular as suas intervenções ao longo das consultas e entre as mesmas, de modo a que estas possam ser úteis e oferecer um efeito transformativo (psicoterapêutico, integrativo ou maturativo) para a pessoa.
Para além da queixa/pedido trazido à consulta, um terapeuta psicanalítico irá sempre avaliar o que pode e o que não pode ser mudado, o desenvolvimento psicológico (como determinada pessoa foi ou não cumprindo todas as etapas esperadas do desenvolvimento psicológico, e conseguindo ou não os ganhos maturacionais próprios de cada etapa), a organização defensiva, o mundo afetivo, as identificações, o mundo interno das relações interpessoais, a forma de gerir a autoestima e o sistema de crenças adaptativas/desadaptativas. Estas são informações que o psicoterapeuta guarda para si mesmo, pelo menos num primeiro momento, servindo enquanto alicerces fundamentais para o diagnóstico clínico e para a orientação do trabalho clínico a cada etapa da psicoterapia. A mudança em psicoterapia e as novas situações e emoções que elas trazem e/ou revelam vão alterando o diagnóstico, o que por sua vez também condiciona mudanças no curso trabalho clínico e abrem portas a novas fases do percurso psicoterapêutico.
O terapeuta psicanalítico ao procurar ajudar quem o procura a conseguir maior qualidade de vida, torna-se num cuidador que zela pelos interesses mais elevados dos seus clientes. Ele é também alguém com vastos conhecimentos, experiência pessoal e experiência clínica na área do desenvolvimento psicológico e da personalidade, normal e patológico, e das funções e princípios mentais universais (por exemplo, o facto da mente não ter capacidade para se curar sozinha dos efeitos de situações traumáticas ou particularmente adversas, sobretudo quando acontecem durante a infância, o que tende a resultar na formação de sintomas e psicopatologia ao longo da vida). É ainda especialista no entendimento de como o ser humano muda e em que circunstâncias.
É com estas ferramentas que o psicoterapeuta trabalha ao nível da reabilitação e/ou construção de recursos internos que permitem romper amarras e quebrar circunstâncias internas e de vida aprisionantes que impedem e privam a pessoa da oportunidade de uma vida plena.


Contacto
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